A equipe econômica do governo entregou ao Congresso o projeto que define as regras da reforma tributária no Brasil.
Se você não se lembra… A reforma, em si, já foi aprovada pelos parlamentares em dezembro, mas os valores dos novos impostos ainda havia sido decididos. Relembre aqui.
O grande X da questão era o IVA: Segundo o governo, a nova taxa vai ser de 26,5%. Isso pode deixar nosso país com o 2º maior tributo desse tipo do mundo, atrás somente dos 27% da Hungria.
Enquanto a nova lei simplifica as cobranças, transformando cinco impostos em dois, o mesmo texto estabelece mais de 1.600 categorias de produtos e serviços que vão ter isenção.
Essas isenções vão atingir desde medicamentos e produtos da cesta básica — como leite, arroz, café, manteiga — até explosivos militares, esterco animal e remédios de disfunção erétil.
Pense que, se mais setores e produtos vão pagar menos impostos, a arrecadação que eles iriam gerar tem que ser compensada de alguma forma — aumentando indiretamente os tributos de outras áreas.
Para se ter uma ideia, sem as isenções já criadas, a alíquota ficaria em cerca de 20%.
Com isso, se vierem mais isenções, a taxa pode aumentar, com o risco até de ter o maior imposto agregado do mundo. Agora, tá nas mãos de Lira, Pacheco e cia.
O que mais você precisa saber sobre economia?

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