Menos bebês do que o esperado: Taxas de fertilidade globais atingem níveis críticos.
Pela primeira vez na história, as taxas de fertilidade em todo o mundo atingiram o limite de reposição global, fixado em 2,1 filhos por mulher.
Quando essa proporção cai abaixo de 2, a população mundial começa a declinar, uma tendência que está prevista para afetar 97% dos países até 2100.
A exceção parece ser a África, onde a taxa de fertilidade ainda permanece alta.
Quais são as causas desse declínio? Em geral, ter filhos está se tornando mais caro, as pessoas estão se casando mais tarde, têm maior acesso a métodos contraceptivos e as mulheres estão mais presentes no mercado de trabalho.
Quais são as possíveis consequências? Uma população com menos pessoas em idade ativa implica em menos dinheiro circulando, escassez de mão de obra e um aumento nos desafios relacionados à previdência, com mais aposentados e menos contribuintes.
Vários países já estão adotando medidas para lidar com isso. Um exemplo recente é o Japão, que investiu US$ 25 bilhões para incentivar os casais a terem filhos.
Olhando para o futuro: até 2050, estima-se que 1 em cada 6 pessoas terá mais de 65 anos no mundo, em comparação com 1 em 11 em 2019. No Brasil, prevê-se que a quantidade de pessoas se aposentando supere a entrada no mercado de trabalho até 2035.